Algumas pessoas me incomodam. Nos deixam felizes ou mal-humoradas. E causam impaciência. Pelo menos pra mim. E só sei ser tolerante quando vejo verdade nelas. O assustador mesmo, são o que os lugares fazem comigo. Pareço bicho, às vezes. Entro querendo sair, abraço querendo morder. É que são todos tão transparentes. Mas não que nem água pura. É água suja. Meio perdidos nessa dança. Tentando ir pra onde a onda vai. Nunca renunciando aos seus valores presos dentro de si. Difícil de aturar esse bicho. O tal do ser humano. Esses dias me disseram que eu era um. Veja só! Eu? Uma humana? Não tenho sentimentos suficientes pra isso. Eu acho até engraçado. Porque não foram eles que inventaram a razão? O certo também né? E não teve nenhum que inventou a culpa! Ê bicho estranho. Sabe o certo e faz errado. Embora não são todos assim...tem ainda um lutando, o outro gritando e outro revolucionando. Cada um de um jeito mesmo com a mesma mensagem. Tenho que dar um desconto né? Porque no fim, são apenas seres humanos.
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Pule logo na piscina!
Ponha os pés um pouco mais pra fora da borda. Sente o vento bater nos cabelos? É, é disso mesmo que eu tô falando. Olhe pra frente até você ver uma linha. Na verdade, ela é uma linha imaginária. Como algum problema que temos e a solução é lá longe, parece que não chega ao fim. Embora, seja mais simples do que pensamos, nossa cabeça talvez não foi feita para alcançar o imaginário. As pessoas precisam de drogas, de folgas e da maldita tevê para ver o além das coisas. E eu digo das coisas materiais. E se desprender parece tão difícil. O complexo disso é a rotina que não nos deixa ver que o mundo não é todo ruim. Porque vale sim, ser bom, sonhar alto e acordar bem. Ponha os pés agora dentro da água, e absorva toda a umidade e os raios do sol que ainda batem na sua pele para ti lembrar que ainda esta vivo e que vale a pena continuar vivo.
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
Sou cria, não meu criador.
"Eu não vou ser igual ao meu pai!" "Eu nunca vou ser submissa como minha mãe!" Tais expressões foram com certeza usadas por qualquer um alguma vez na vida. O sentido delas parece um pouco complicado, no entando, temos que desenrolar os fatos. Para mim, ter o sangue de Hitler não quer dizer que eu me tornarei uma ditadora, e nem que se tivesse o sangue de Che Guevara correndo em minhas veias eu levaria seu destino à minha vida. Tu és quem és. Não quem o fez. O problema é o convivío, conviver com alguém que você discorda diariamente e depois se vê fazendo citações iguais a dele, movimentos semelhantes, é um pouco perturbador. É como quando saímos muito com o mesmo amigo, e quando percebe,roubou alguma de suas gírias, alguns dos seus cds preferidos tornou-se os seus. E isso nada diz que você virou outra pessoa. Alguém sábio um dia me disse, não é questão de ser mais madura, ou muito infantil, você pensa assim, porque você é assim. Esses são seus conceitos. Com o tempo, talvez, você saiba lidar melhor com as coisas, mas o que é certo e errado estará sempre dentro de você. No seu coração desde que você nasceu. Eu não vou mentir que mesmo que não queremos algumas coisas de família prevalecem em você. Alguma mania, algum conceito, uma filosofia. E não ache ruim. Essa é sua base, por mais que você não concorde em tudo. Se você parou para ler meu texto, com certeza seus pais não erraram em tudo. É como uma música do Renato, eles ainda estão aprendendo como nós. Sejamos pacientes com que vamo ser.
domingo, 5 de agosto de 2007
Trechos de minha vida.
No meio de sua vida sentiu o desejo incontrolável de chorar, um sentimento tão forte que a deixou sem respirar. Mesmo estando despida, se pôs a chorar, contra sua vontade. Contra até mesmo sua coragem. Coragem de menina, que teve momento em que quis voar sozinha. Não deixando que ninguém visse suas feridas, que ninguém visse suas lágrimas. Em um abraço de coração aberto, o amante prova que nada mais a feria. No que ela então se escondia, abriu se como uma para flor para o sentimento que ela mais queria, o então, verdadeiro amor.
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
Cortem minha cabeça!
É como ouvir minha música preferida sem prestar atenção realmente nela. Sem dar mportância aquela letra singela. Me sinto um pouco perdida...a linha de chegada, me lembra o final. E isso me distrai um pouco mais. Dar valor ao que a gente não tem está quase em nosso sangue, isso corre em nossas veias. Mas pra que deixar consumir? Eu acredito que a natureza não nos embuti a nada! Se um dia fui errada, culparei a mim e não a questão de ser só mais humana.
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