segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Bateu asas e voou.

Eu tive meu pássaro branco, voando todos os dias na minha janela. Todo dia me deixava um recado bonito, sempre com carinho. Depois de um tempo ele começou a voltar sujo, meio acizentado, então eu o lavava, mas no dia seguinte voltava sujo de novo. E eu não me conformava com um passáro tão bonito ficar sujo. Até que um dia ele veio à minha janela com a asa quebrada, eu cuidei dele até sarar, ensinei-o de novo a voar. E quando foi o dia da partida, eu chorei e por um segundo hesitei, mas abri a janela e deixei-o voar, quando o vi desaparecer no horizonte, eu sorri.