segunda-feira, 23 de abril de 2007

A vida como um filme seria...

Ontem fui ver "Hannibal - A Origem do Mal" no cinema. Eu recomendo.
É incrível como um filme pode fazer você ter sentimentos tão intensos pelos personagens, como se fossem pessoas de verdade. Você sente ódio, amor, pena, etc, por algo que não existe. Quando você sai do cinema, se sente inspirado, quer lutar pela mesma causa. Você se sente o próprio personagem. Usa as idéias dele na sua vida. No entanto, por pouco tempo, ou por um dia. Isso tudo perde magia. Porque no filme, os personagens têm como pular as partes chatas da vida, tem a frase perfeita para a ocasião e até uma boa trilha sonora. E acho que a coisa que mais desejamos: o final feliz. Mas esquecemos de uma coisa, que é o mais importante. O que nos faz ainda estarmos aqui. No filme você não chora, não lamenta, não ri, e nem ama de verdade. E por isso, eu não quero ser um personagem.