segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Bateu asas e voou.

Eu tive meu pássaro branco, voando todos os dias na minha janela. Todo dia me deixava um recado bonito, sempre com carinho. Depois de um tempo ele começou a voltar sujo, meio acizentado, então eu o lavava, mas no dia seguinte voltava sujo de novo. E eu não me conformava com um passáro tão bonito ficar sujo. Até que um dia ele veio à minha janela com a asa quebrada, eu cuidei dele até sarar, ensinei-o de novo a voar. E quando foi o dia da partida, eu chorei e por um segundo hesitei, mas abri a janela e deixei-o voar, quando o vi desaparecer no horizonte, eu sorri.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Pra tentar me descobrir, me desfaço do meu eixo, acho graça do meu jeito.

Procuro me entender com meus desejos, com um rapaz e com o seu beijo.

Tento me lembrar dos sabores, dos momentos, dos medos e do cheiro.

Nada será confortável, enquanto eu não encontrar minha alma.

Dizem que ela é transparente, então, como é que vou achá-la?

Se ao menos tivesse cor, um sabor, seria mais fácil procurá-la.

Finalmente se saber confortável, ou pílula de alegria.

Sou discorância entre a teoria e a prática.

Um pequeno quebra-cabeça, mas com alma.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Eu quero ser a garota com o maior pedaço de bolo.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Me sinto bem andando pela rua iluminada, entretanto sempre me intrigo com o que há por trás dela.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Sinta, depois faça.

Esess dias vi na tevê um atropólogo explicando sua teoria para as pessoas se casarem. Ele dizia que isso vêm da ignorância. Como por exemplo um casal de namorados se casa e depois decretam que todos devem se casar antes de morrer. "É uma tradição, não uma obrigação." disse ele. Eu discordo e concordo com algumas coisas. Acho que existem pessoas e pessoas. Alguns sentem o sentimento de querer passar o resto da vida com o amado e ninguém pôs isso dentro de nós. Não dá para colocar amor em uma pessoa, ela simplesmente sente. Sabe, o ser humano, para mim, precisa de outros para se entender, para evoluir. Viver sozinho é mesma coisa que não viver, você sempre vai precisar de uma ajudinha ali, um sorriso aqui, um colo, talvez. Mesmo porquê se pudêssemos viver sozinhos porque então temos o "equipamento" para a reprodução da espécie? É um pouco irônico. Parece que a natureza nos coloca em um papel na vida. Temos de viver, reproduzir e morrer. Literalmente. O que eu penso é que se sentirmos a vontande de nos casar, juntar, namorar, devemos fazer. E não pensar que pode virar um fracasso, que é uma idéia ultrapassada, que somos fracos por não conseguir viver sem alguém. Mas, o que a maioria das pessoas não pensam é que a coragem mesmo está nas pessoas que optam por viver com alguém que ama. Mesmo que ela possa ficar gorda, que venha à ter ciúmes e talvez conheça um outro lado dela. Mesmo com o risco, se entrega. Não vamos ver a vida como tradição ou obrigação. Faça o que você acha que deve. Faça com sentimento.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Exercícios:

1) Leia as frases abaixo e responda qual pecado ela define:

a) Não tenho culpa que o doce é muito bom e não consigo parar.

b) Eu sei que ele é namorado da minha amiga, mas...

c) E daí que é dela?! Eu vi primeiro!

d) Não ligo se não foi por querer! Eu vou matá-lo!

e)Eu não tenho culpa por ser mais rico que eles. Eu
trabalhei, oras!

f) Vou por só mais 2 litros de silicone. Aí, ficará perfeito!

g) Ah, amanhã eu vou lá...

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Faça o que tu queres, há de ser tudo da lei!

É revoltante o sistema. O jeito que as coisas são limitadas para alguém e tão abertas para outras. Você acaba sujeito a "boa sorte" mesmo. Porque no mundo de hoje as pessoas são válidas pelo ter e não pelo ser. O mundo é dos espertos, é o que dizem. A concorrência é livre. Para sermos melhor que o outro e também afastar nossos adversários podemos até usar meios ilícitos ou apelar para corrupção. Se não, os que não têm, ficam a mercê dos que têm. Porque quem manda é quem tem lucro. E isso são poucos. A propriedade privada dos meios de produções (os que realmente tem grana) são uma minoria, e o resto é resto. Mas o "resto" não vê, não diz, não fala, não faz absolutamente nada. Padronizados, controlados, manipulados, alienados pela cultura que nos foi imposta. Acreditando que é certo um ser melhor que o outro por sua renda gorda. É que se nascemos pobres, continuaremos pobres. Isso acaba sendo disfarçado pela mídia. Como uma coisa boa. Um exemplo: a questão dos transgênicos, o que a gente vê no jornal é que esse melhoramento genético ajuda na indústria de medicamentos, na agricultura e também na criação de animais com melhores condições para consumo. Agora, resumindo isso tudo gira em tordo do lucro. O que é nos mostrado diferente na tevê, na vida tem uma realidade crua para isso. Nós não temos mais tempo para esperar uma chance do chefe para mostrar que somos capazes. Não existe uma pessoa que nasceu pra mandar e outra pra trabalhar. O que existe é uma falsa ideologia que a sociedade nos impõe para acharmos que somos o que temos, o que não é justo!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Tiro dado

O fogo destrói
na pele corroi.
O medo constroi
por dentro dói.

Efeito da pólvora
causa polêmica
Trás consequências
e mais desavenças.

Um braço quebrado.
Um coração atingido.
O medo dissipado
e o tiro é dado.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Uma parte minha quer cometer um erro. A outra parte quer ser razoável. Mas o ciúme me tira a razão. É cegueira. Me tráz sangue nos olhos, e não me deixa tirar os diabinhos do meu ouvido. Eu sei que não posso ficar gritando toda vez que eu quero que alguém me enteda. Eu não posso. Simplesmente eu não posso. Não é minha melhor escolha. Só foi o jeito mais fácil para eu me impor. Essa é pura ou a suja verdade. Estou irada. E não como uma gíria barata. Não consigo nem escrever direito, a raiva não deixa. Isso não pode ser bom...não é bom, não é legal, não é punk. Não tenho drogas para me sentir melhor. Não tenho drogas que me façam calar.

domingo, 7 de outubro de 2007

Me tira dessa estrada.

Aqui vou eu cruzando a estrada errada com a música certa. Ansiosa pra chegar, mas Hollywood não pode ser tão longe assim. Acenda logo essas luzes pra mim! O ponteiro indica que a gasolina está pra acabar. Que má sorte a minha! O dinheiro me falta. Se você estivesse comigo, tenho certeza que ia me ensinar a voar ou talvez fosse só me beijar. De qualquer forma iria me ajudar. Parece então, que estou exatamente onde não devia estar...

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

O bom da vida é não ter certeza.

Saber quem você realmente é deve ser uma benção. Ao mesmo tempo isso cai uma maldição ter tanta certeza de si. Você não pode se dizer vitíma, já que se conhece tão bem. Na vida, o tribunal são as pessoas ao seu lado e se elas não te conhecem tão bem, você já se põe no papel de culpado. Olhe-se bem no espelho e faça isso por dias, noites, tardes e madrugadas. Tente catalogar tudo o que vê. Algo sempre te surpreenderá. Aquele choro sem razão em uma tarde o palavrão bem entonado que escapou de sua boca, o riso gostoso que teve que ser contido. E perceberá que você nada sabe além do que já sabia. Que mesmo que se conheça muito bem, nunca terá certeza disso. E, às vezes, o bom da vida é isso.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Faça um musical dessa vida.

Paticipamos de uma dança singular. Onde cada um é ser par. Teu ritmo é você quem faz. E não precisa amar demais. O que temos de mais bonito, foi conseguido de livre arbítrio. Os nossos passos são simples. Mantenham-se firmes. Mesmo que a cabeça esteja longe do seu corpo... na vida temos que dançar com graça, temos de dançar com a alma.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Deixa vai...

Deixa eu ter minha mania de viver sem transparecer.

sábado, 8 de setembro de 2007

Me veio à cabeça:

Competir com uma ideologia é mais difícil do que com uma pessoa.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Esses humanos..

Algumas pessoas me incomodam. Nos deixam felizes ou mal-humoradas. E causam impaciência. Pelo menos pra mim. E só sei ser tolerante quando vejo verdade nelas. O assustador mesmo, são o que os lugares fazem comigo. Pareço bicho, às vezes. Entro querendo sair, abraço querendo morder. É que são todos tão transparentes. Mas não que nem água pura. É água suja. Meio perdidos nessa dança. Tentando ir pra onde a onda vai. Nunca renunciando aos seus valores presos dentro de si. Difícil de aturar esse bicho. O tal do ser humano. Esses dias me disseram que eu era um. Veja só! Eu? Uma humana? Não tenho sentimentos suficientes pra isso. Eu acho até engraçado. Porque não foram eles que inventaram a razão? O certo também né? E não teve nenhum que inventou a culpa! Ê bicho estranho. Sabe o certo e faz errado. Embora não são todos assim...tem ainda um lutando, o outro gritando e outro revolucionando. Cada um de um jeito mesmo com a mesma mensagem. Tenho que dar um desconto né? Porque no fim, são apenas seres humanos.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Pule logo na piscina!

Ponha os pés um pouco mais pra fora da borda. Sente o vento bater nos cabelos? É, é disso mesmo que eu tô falando. Olhe pra frente até você ver uma linha. Na verdade, ela é uma linha imaginária. Como algum problema que temos e a solução é lá longe, parece que não chega ao fim. Embora, seja mais simples do que pensamos, nossa cabeça talvez não foi feita para alcançar o imaginário. As pessoas precisam de drogas, de folgas e da maldita tevê para ver o além das coisas. E eu digo das coisas materiais. E se desprender parece tão difícil. O complexo disso é a rotina que não nos deixa ver que o mundo não é todo ruim. Porque vale sim, ser bom, sonhar alto e acordar bem. Ponha os pés agora dentro da água, e absorva toda a umidade e os raios do sol que ainda batem na sua pele para ti lembrar que ainda esta vivo e que vale a pena continuar vivo.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Sou cria, não meu criador.

"Eu não vou ser igual ao meu pai!" "Eu nunca vou ser submissa como minha mãe!" Tais expressões foram com certeza usadas por qualquer um alguma vez na vida. O sentido delas parece um pouco complicado, no entando, temos que desenrolar os fatos. Para mim, ter o sangue de Hitler não quer dizer que eu me tornarei uma ditadora, e nem que se tivesse o sangue de Che Guevara correndo em minhas veias eu levaria seu destino à minha vida. Tu és quem és. Não quem o fez. O problema é o convivío, conviver com alguém que você discorda diariamente e depois se vê fazendo citações iguais a dele, movimentos semelhantes, é um pouco perturbador. É como quando saímos muito com o mesmo amigo, e quando percebe,roubou alguma de suas gírias, alguns dos seus cds preferidos tornou-se os seus. E isso nada diz que você virou outra pessoa. Alguém sábio um dia me disse, não é questão de ser mais madura, ou muito infantil, você pensa assim, porque você é assim. Esses são seus conceitos. Com o tempo, talvez, você saiba lidar melhor com as coisas, mas o que é certo e errado estará sempre dentro de você. No seu coração desde que você nasceu. Eu não vou mentir que mesmo que não queremos algumas coisas de família prevalecem em você. Alguma mania, algum conceito, uma filosofia. E não ache ruim. Essa é sua base, por mais que você não concorde em tudo. Se você parou para ler meu texto, com certeza seus pais não erraram em tudo. É como uma música do Renato, eles ainda estão aprendendo como nós. Sejamos pacientes com que vamo ser.

domingo, 5 de agosto de 2007

Trechos de minha vida.

No meio de sua vida sentiu o desejo incontrolável de chorar, um sentimento tão forte que a deixou sem respirar. Mesmo estando despida, se pôs a chorar, contra sua vontade. Contra até mesmo sua coragem. Coragem de menina, que teve momento em que quis voar sozinha. Não deixando que ninguém visse suas feridas, que ninguém visse suas lágrimas. Em um abraço de coração aberto, o amante prova que nada mais a feria. No que ela então se escondia, abriu se como uma para flor para o sentimento que ela mais queria, o então, verdadeiro amor.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Cortem minha cabeça!

É como ouvir minha música preferida sem prestar atenção realmente nela. Sem dar mportância aquela letra singela. Me sinto um pouco perdida...a linha de chegada, me lembra o final. E isso me distrai um pouco mais. Dar valor ao que a gente não tem está quase em nosso sangue, isso corre em nossas veias. Mas pra que deixar consumir? Eu acredito que a natureza não nos embuti a nada! Se um dia fui errada, culparei a mim e não a questão de ser só mais humana.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Errar, pra variar.

Faz tempo que não escrevo uma coisa minha, só minha. E vocês sabem, poeta sente saudade de si mesmo. Sente até pena. Esse sentimento feio que tendemos a ter por nós. Com tanta coisa melhor para apreciarmos em nós mesmos, só vemos os pontos negativos e parece que assim o deixa maior fazendo com que todos o vejam. É coisa do ser humano isso. E ainda dizemos que errar é humano. E então, penso eu. Seria uma pessoa que não errasse não humana? Há de crer que sim. Hoje até levantamos bandeira da paz para os erros passados. Como se eles fossem bonitos. Como se valessem ser comemorados. Hoje mesmo repensando no passado vi o tanto de erros que cometi. E pior, ainda cometo. Mas é coisa do ser humano, não é? Uma vez pensei sozinha, e se pudêssemos pular os erros? E se pudêssemos nascer sabendo? Melhor, pensei: E se eu dormisse um dia e acordasse no outro e toda parte embaraçosa da vida sumisse. Como, a escola, o primeiro beijo, vida social, as leis de casa, a burocracia da vida, e etc. Mas eu sabia que sem essa merda toda eu não seria quem sou. Que hoje só sou Isabela pelos erros que aprendi. E se não tivesse errado. Eu perderia os momentos mais memoráveis. E lógico, os mais embaraçosos. Que o erro mesmo seria não me permitir errar.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

A Copa do Mundo é nossa...

Na sexta-feira, 15 de junho o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou documento onde o governo brasileiro se compromete a cumprir 11 aspecto exigidos pela Fifa para realização da Copa de 2014 no País.

O presidente acha mesmo que a Copa vai ajudar alguma coisa no país? A resposta dele foi: "Eu tenho certeza que o Brasil vai dar um show não só dentro de campo, mas na preparação dos estádios e na infra-estrutura para receber a Copa do Mundo".

Com Ricardo Teixeira reeleito presidente da CBF já começam os projetos com a Copa. No projeto que Campo Grande apresentou a CBF está prevista a reforma do Estádio Pedro Pedrossian, o Morenão. A obra prevê a revitalização total do entorno e da infra-estrutura do estádio. Será mantida a capacidade atual, 45 mil pessoas, mas, ao invés de cadeiras e arquibancadas, serão instalados assentos e implantada uma cobertura ao longo de toda a estrutura. O investimento previsto, segundo Rocha, é R$ 140 milhões, somente na obra do estádio.

O Brasil continua na pose nativista de sempre. Somos um país de terceiro mundo que deixa se manipular pelos vivaldinos. O país tem outras prioridades do que tirar dinheiro de quem precisa para patrocinar uma Copa do Mundo. E todo aquele blá blá de que faz parte da cultura é só desculpa para a FIFA e a CBF lucrar às custas de ingênuos que trabalham DE GRAÇA nos estacionamentos, nas entradas revistando pessoas, 8 horas por dia, sem ganhar nada. Se é assim. Por que não usam esse dinheiro para outros meios? E não me venham falar de patriotismo! Porque patriotismo é cuidar do seu país e não passar a mão na cabeça dele. A política aqui é nativista. Como se dissesem: "Não é muito bom, mas é o que temos." E assim continua essa bola de neve. Os chefões tiram dinheiro dos ingênuos e estes pra virarem chefões ou viram atletas ou trabalham na Globo. Mas, talvez virem ativistas que saibam abrir os olhos e ver a verdade nessa sujeira toda.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

É costume não me acostumar

Estou acostumada a não ter nenhuma surpresa
Estou acostumada a não ter nada de bandeja
Estou acostumada a não comer sobremesa
Estou acostumada a conviver com a tristeza

Mas não, com isso não vou me acostumar
porque se acostumar é dizer que entendo
que existem coisas que eu não posso pegar

O porque somos tão fracos
por não tentar
por não alegar
O que deixamos assim
só pra errar...

Porque eu sempre quis lutar
e agora sim vou cantar
para deixar isso em mim grudar
Percebo agora que que me acostumei
mesmo a não me acostumar.

sábado, 7 de julho de 2007

Centenas de dúvidas cabíveis num corpo só.

Vocês tem que me ajudar! Eu digo sempre que sou o que sou. Agora me pergunto dos meus valores não os achei. E meus pecados estes eu sei. Eu sou uma menina pequena que diz mais do que tem pra falar. Eu vejo muito do que não é e agradeço ao que não tenho para projetar a imagem do que querem ou do que subconscientemente eu queira. Ó dúvida cruel, saber-se se me amo ou amo o que quero ser. Eu já sei que não tenho limite, eu já sei que o que vem foge da minha mão, eu já sei, eu já sei! Deixe-me dizer o que não sei! Não sabia o que fazia. O vazio que eu sentia agora mais complexo me deixou. Eu corro pro travesseiro no entanto queria balas. De festim não, essas me lembram a festa. E não estou comemorando nada. Me ver como contradição não é motivo de comemoração. Ninguém me disse que eu podia tentar, ninguém me explicou como doeria tanto tentar ser o que é.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Mundo Technicolor.

É bom pegar uma folha em branco e pensar que ela nunca foi usada, que ela esta lá para você escrever, desenhar ou até rabiscar. Fazer uma lista das coisas que quer fazer antes de partir ou contar como foi seu dia para relembrar depois e se a inspiração bater escrever uma poesia para alguém. Imagine só se tivêssemos folhas em brancos em nossas vidas, se tivêssemos a borracha imaginária para poder apagar as feridas, talvez até um lápis mágico para desenhar o amado. Poder se desenhar com as medidas certas, escrever os pensamentos na cabeça. Realmente é tentador. Ter poder sobre os acontecimentos de tudo. É... é. Mas que mundo sem graça esse! Se desenhassêmos em cima da vida ela seria toda de mentira. De que valeria toda essa magia de fazer um novo passado, de brincar com a nossa história se não existisse verdade nela? Seja seu lápis mágico, faça do teu futuro uma folha em branco e dê um colorido, o que foi ruim é passado. Eu quero uma árvore dessas bem grandes para que eu possa olhar lá longe as casinhas pequenas e eu sei que lápis nenhum consegue fazer! Eu quero ser a escritora mas não quero escrever! Não quero ser mais uma folha maldita com essa inútil magia tentando não mostrara verdade dessa vida. Colocando folhas branquinhas em cima da sujeira. Quero ver este mundo como ele realmente é. Eu quero mais colorido nas nossas histórias. Eu quero fazer com as minhas mãos um mundo technicolor.

domingo, 1 de julho de 2007

É pra você mesmo.

Todas as vozes vão diminuindo. Eu quase não ouço nada, mas quando você fala! Ah..eu sinto que todos meus sentidos querem tocar sua alma. Me vejo despida nesse mundo de fantasia, onde querer voar sozinha não é uma despedida. A força que tenho vem de dentro e vai de encontro com seus sentimentos. E os problemas do mundo se vão, e eu com certeza no coração. Porquê, ele nunca foi tão bem decorado, ele nunca foi tão bem consertado, ele nunca foi assim...tão bem amado. E se eu tivesse a troca das coisas, se eu tivesse poder sobre o mundo, eu tiraria a tristeza de você, eu tiraria tudo aqui, para você lembrar de mim como alguém que só quer teu bem. Eu já não me importo, nós não temos que fazer nada. Nós somos agora deuses, anjos sobrepostos nessa névoa, mandamos em nós mesmos. O nosso maior poder é o nosso livre arbítrio. E a nossa plenitude é o amor. E eu falo com a mesma certeza da morte que se hoje tenho tudo isso, foi por você ter ficado aqui comigo.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Ontem palavras, hoje são facas.

Alguns dizem que palavras são traiçoeiras. E elas são. Elas te cortam no meio e colam na sua mente, e talvez continue a ti abalar para sempre. Hoje senti um pior sentimento que não foi causado por nenhuma palavra ou frase qualquer. Foi exatamente o contrário. O silêncio foi o culpado. A falta da conversa e das palavras me cortaram tão profundamente e abriram minha ferida que estava há muito tempo esquecida. As pessoas, às vezes não sabem amar os outros, e não digo que cada um mereça um jeito de ser amado, o único jeito de amar é fazer sacrifícios sem reclamar, não esperar de alguém o que ela realmente é. E amá-la até quando o que você não entende vem á tona. Eu só queria ser aceita pelo que sou e não pelo que você espera que eu seja. Porque eu simplesmente sei que os primeiros segundos de uma faca te cortando são mais agradáveis do que as da cicatrização.

domingo, 24 de junho de 2007

Vento, ventania me leve para a porta do céu...

Uma daquelas ventanias que passam na sua cabeça, que era supostamente pra fazer baderna, no entanto, me deixou assim, toda esclarecida com a vida. Mais evoluída e com uma nova filosofia. Não digo, que me libertou, e sim abriu, abriu a cabeça para o que a gente não dava valor. Não digo que só é culpa do amor, porquê sem querer... você cresce. Sem uma causa aparente, embora saiba que exista. É o mistério da vida não é? São o que eles dizem... Isso me lembrou aquela frase do filme "Elizabethtown" que a Kirsten Durst diz: "É o que eles dizem.." e o Orlando Bloom responde: "Mas quem são eles?" (Não lembro o nome dos personagens) Tá, a frase é clichê de um filme modinha. Mas, me fez pensar: Quem são "eles"? A tevê? Nossos pais? A sociedade? Eu tô começando a acreditar que "eles" somos nós disfarçados. A nossa consciência disfarçada de bom senso. Um modo de não dizermos que concordamos com a hipocrisia da sociedade, e fazer o mesmo. Covardia é uma coisa triste de ser ver. E vou culpar a quem? Aliás, chega de apontar os dedos para as pessoas. Porquê você aponta um, e são apontados três, sem querer, para você. Eu só quero ter e saber que a decência ainda existe. E que eu posso dar valor para isso. E esquecer do que foi me imposto. Por pouco, você acha o que já tinha. Uma pessoa muito sábia me disse um dia: "Isso aqui é só o corpo" E é. Não é?! Se fôssemos só corpo não existiria os sentimentos e se estes não existissem seríamos só corpo. Parece muito confuso, parece que o caminho é difícil. E não temos de esperar ninguém avisar. A resposta sempre esteve aí dentro de você. Em algum lugar entre seu "Boa noite" e "Bom dia!", onde as ondas são mais que ondas, e onde o que "eles" pensam não são nada perto da essência que existe em você.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Mentir pra viver.

Meu nome é mentira. No dicionário a descrição da palavra "mentira" é: lorota; falsidade e etc. Não vamos nos apressar, não sou nenhuma lorota, nem uma neo-verdade, podem ser poucos que me conhecem, mas eles existem. Por isso digo, sou de verdade. Sou a verdadeira mentira. Uma mentirinha assim contada para poder dar um ar de graça nessa conversa. Como quando não conhecêmos muito bem alguém e ele pergunta a você se gosta de tal coisa, e você responde que sim. Mas, na verdade não. Você nem sequer conhecer a tal coisa. "Oh, little white lies." Podemos mentir para coisas banais. Aliás! Podemos? Diga para mim, me ensina a mentir quando posso. Porquê, achei que nessa vida precisaríamos da verdade para tudo e parece que não... precisamos é de só uma mentirinha ali e aqui. Ah.. coisa banal! Esse mundo é muito do engraçado. Nos tribunais você jura não mentir, embora antes juraste para o advogado mentir. E é tudo muito normal. E quando mamãe pergunta se está gorda, você diz:"Magrinha!" e pensa "Que balofa..." E isso é correto não é? Bom, foi que mamãe e papai nos ensinaram, e vamos continuar a ensinar. Uma mentirinha aqui, outra lá. Pelo menos, não cometo esse pecado de mentir no que escrevo. Porque posso ser mentira na vida, mas sou verdade na poesia.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Cavalos-marinhos.

Eu tenho uma amiga, uma boa amiga. Que não precisa de anos, pra eu saber tudo, ou quase tudo dela. Acontece, que pelo menos o que sei, é que ela não acreditava muito nessa baboseira de amor, muito menos de destino. Sempre com a cabeça no lugar, e me mostrando os fatos, para que eu colocasse meus pés no chão. Mas, es que o destino muda até o mais erudito, não é? Aliás, o culpado, ou herói disso, nem se pode dizer que foi o destino, e sim o Amor. Com Azão (A), ou azinho (a), é tudo amor, aquele sentimento que faz querermos correr gritando na rua o nome do amado, e nem se importar com sua aparência, o que os outros dizem, ou se o final vai ser feliz. É, a coisa que até mesmo os mais céticos, não entendem com fatos. O Amor não se analisa. E eu acho isso fantástico. Mais fantástico, ter acontecido isso com minha querida amiga, ele fez crescer naquela sementinha que ela guardava escondida uma flor linda, cheia de vida, acho que até ela não se reconhece, às vezes, e é pra isso mesmo, que o amor existe. Para nos reinvertamos, nos conhecer, e fazermos o melhor do que temos. Sorte ou não, destino ou não. Vai saber, o que sei é que se pessoas entram na nossa vida para nos completar tem que ser por inteiro, tem que ser para melhor. O amor, não é egoísta como muitos pensam, você não precisa dosá-lo, você tem é que cuidá-lo. Do jeito que eu falo, até parece que tenho 60 anos, ou sou uma pessoa muito bem resolvida, e nada disso. Sou mais minha amiga do que ela mesma. Eu encontrei meu cavalo-marinho agora também. E não tenho certeza de muito coisa, só posso falar para vocês amarem, sem medo do final da história, porque nenhum amor vem para o mal, se for verdadeiro. Nenhum.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

A morte é minha inimiga.

Me peguei pensando na morte, passei a madrugada em claro. Eu tenho um medo particular dela, pode se dizer que sou medrosa, medrosa pelo desconhecido. Mas eu duvido que exista alguém com absoluta certeza dela, sem nenhum friozinho na barriga. Quando eu filósofo muito antes de dormir, tenho medo de não acordar. Que bobeira, esses assuntos sempre estiveram aí, e só quando o analisamos temos medo de ser verdade. Com certeza, você já viu algum filme de espírito e ficou com medo de ir dormir, embora soubesse que isso já existisse, mesmo se você não acredita. Cheguei a conlusão de não demorar muito para morrer, e se puder, morrer por um acidente, algo indesperado seria melhor, preferiria não sentir a morte vir. Mesmo sabendo que isso foge do meu poder. Talvez, eu tenha mais medo de deixar meu corpo do que ir para o desconhecido. Porquê mesmo que sinto que não sou daqui, meio perdida no tempo, meio excluída com meus pensamentos, sempre gostei daqui. Adoro este mundo, quero tanto saber de tudo, ver as mudanças, conhecer lugares e coisas diferentes e fazer algo para melhorar essa mesquinharia podre. Então, é isso que me amedronta, porque se morrer perdi o tempo de fazer o que eu queria. "Perdi o tempo." Tal expressão, me deixa com mais medo, o tempo corre tão rápido e eu continuo a filosofar, a escrever para quem ser interessar. Espero só que "lá", onde for que seja, possa ser parecido com aqui, com pessoas diferentes, um pouco de cotidiano, show businnes...para eu poder crescer, e ver os outros crescer. É estupidez ficar esperando por ela e mais ainda ter medo dela, mas, escrevo isso com desejo contrário, para que sintam a vida, e que tenham mais medo de não vivê-la do que perdê-la.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Desabafar é transgredir.

Um pouxo mais de estupidez, meio copo de frieza e duas colheres de indiferença. E você se vê como uma receita. Massa dura, receita da Vó, cobertura a gosto. Às vezes, tenho medo do que vou dizer, porquê nem tudo que eu digo é o que eu falo... e saí assim, só serve pra se arrepender. Desconta, acaba, deixa tudo assim, meio desequilibrado. E nessa hora até o ser mais amado, passa a ser o mais odiado. E não tendo uma boa causa pra isso, só por um nervosismo qualquer.
Eu tenho impressão que tenho guardado um monstro dentro de mim, que corrói meu coração, às vezes, é esquecido, mas qualquer sentimento ruim vem para alimentá-lo. E quando algo assim, de tamanho valor acontece, ele vem à tona. Deixa todos com receio, por isso que digo, nem o mais conhecido sabe, eu que sou eu não sei nem da metade. Hoje sou Rafaela, amanhã posso ser Fernanda, e depois Maria, embora, eu saiba, sempre fui e serei Isabela. Mesmo não tendo mostrado a diferença, não tendo falado dos meus sentimentos. Eu tenho uma filosofia positiva da vida, mas nem sempre consigo ser alegrinha, e ter uma história pra contar.

domingo, 3 de junho de 2007

Aviso aos cegos.

Se sentir desvalorizada é uma merda. Me desculpe o palavreado, não achei palavra melhor para esclarecer o meu sentimento de hoje. Sou uma hipócrita, dessas que lutaram sempre com uma causa, mas se esquecem desta na sua vida. E me sinto envergonhada. Por esse, e por um motivo maior. Talvez, seja maior só em minha cabeça, porquê para outros seja um pequeno problema. Mas o que adiantará eu achar que isso não vale ser sentido por não ser maior do que a depressão do outro? Eu quero ter dezesseis anos e cinco meses, trinta dias, quero ser alguém com exatamente essa faixa etária, quero sentir essa idade, sem me sentir inferiorizada. Sinta meu problema, meu corpo e minha mente não acompanham e minha consciência tá lá...perdida no tempo. Sem movimentos, eu tento entender e tento não querer pensar assim, embora minha culpa engolida não me deixa esquecer. Por quê não posso ser assim? Ou, pela idéia clichê de todo adolescente "Por quê sou assim?". E isso cola em sua mente e você se torna mais um aborrescente.
Agora, eu direi a você e a ele, não tenho medo de isso soar falso ou que no futuro minhas palavras tenham sido mal pensadas, simplesmente eu sei. Isso não é uma fase, nem idade, eu serei assim. Estou sem nenhuma máscara e só os cegos não me vêem.

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Aborto: fechar os olhos ou criticar?

Passa na tevê, ouve no rádio, amigos comentam e a família crítica. O aborto agora é a coisa mais comentada no Brasil. Causando uma tremenda dúvida nas cabeças das pessoas e na minha também.
É difícil falar de algo que você não teve que passar, mas acho que é mais que necessário que tenhamos uma posição sobre esse assunto. Gravidez precoce ou indesejada? Acaba chegando ao mesmo resultado, tirando as razões que causou a gravidez não bem vinda.
Portugal que é um dos países mais tradicionalistas aprovou a legalização do aborto (com até dez semanas de gestação). Embora, países da União Euroéia, do chamado 1° Mundo, ainda estão em controvérsia.
No Reino Unido, 15 países legalizam o aborto, a Inglaterra está incluída, por ser uma grande potência, é válido, na minha opinião. Mas, a Irlanda do Norte ainda se opõe por sua forte influência religiosa.
O Brasil na cola de Portugal, está organizando um plebiscito para avaliar essa causa. Não seria a total legalização do aborto, mas sim, com ainda algumas restrições: autorizaria o aborto em fetos de até 12 semanas e em caso de estupro até 10 semanas.

Minha opinião é a que o Brasil não está preparado para tal legalização. Pela falta ignorância do povo, pelo ruim atendimento na rede pública. As mulheres, não veriam a gravidez indesejada como um problema delicado, e assim, não se prevenindo, por haver uma solução prática, caso fique grávida. Embora, a legalização no caso de estupro é mais do que necessária, me desculpem os mais religiosos, para mim um feto não tem consciência de si, e não teria o porquê de alguém acarretar com uma criança você não quis, não tem condição de ter, por um homem que te agarrou na rua sem te conhecer, te abusou, e foge sem se preocupar com as sequelas disso.
Com Lei ou não, as pessoas que acreditam na ética, vão ter os filhos, e as que preferem abortar, acharão uma solução.
Nos países do Norte, 20 % das mulheres abortam (lembrando que a maioria lá, é legalizado o aborto), aqui na América do Sul, 80 % das mulheres abortam, com lei ou não, mais uma coisa a se preocupar. É mais do que fato que o país não está preparado para isso. Eu acredito que se investissem toda essa polêmica na Educação, futuramente, seria interessante repensar sobre a legalização no país.
Acaba em filosofia, em filosofar. Não chegaremos a conclusão mais justa nunca. Mas, não devemos parar de pensar nisso, e em que podemos ajudar. Mesmo sem a solução, só a nossa posição sobre isso faz diferença.
Não quero defender nem descartar, só quero fazê-los pensar.

* para quem interessar, um bom vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=UgH7bkV0Dm4

terça-feira, 29 de maio de 2007

Livre-se de você.

Andei pelas ruas, tão segura de mim, tão confiante, não querendo ser mais ninguém, sem querer ser outro corpo, sem querer ter outra mente.
E sem pais, namorado, amigos, conhecidos, sem pessoas, só você. Sem até sua consciência. Eu andei, eu andei, só comigo e meu corpo.
Me deixei ser levada com o vento, vi luzes tão bonitas, e desejei ficar ali, até o amanhecer, esqueci dos outros, porque nem comigo eu me importava. Eu vi todos os casais apaixonados naquela avenida, e senti saudade, mas continuei andar, estava sem limite. Mas me sentei por estar cansada, embora minha mente ainda caminhava... ela pensou em tudo na vida, na rua, nela, nele, naquele e naquela, naqueles e inclusive ela mesma. Nós temos opções, não somos escravos do tempo, nós só somos escravos de nós mesmos. E assim me senti livre, só com essa caminhada. Por um segundo eu me senti bem. Por estar ali, sem ninguém e desejo a cada um de vocês, sejam livres, pelo menos uma vez.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Ah, uma bobagem da vida!

Acho que quando estou apaixonada perco minha inspiração. Quer dizer, não a perco, só a uso em outros meios. Tudo que eu escrever será para ele, e terá meu coração no meio.
Meu sorriso foi escondido por tanto tempo, e sei que ninguém se importa com isso. Mas, ninguém imagina como eu tive sorte! As ondas foram e vieram com propósito, ao contrário do que eu pensava. Embora, eu nunca me abalasse, minha fé é inabalável. Quem diz que quem tem fé, é fraco, não sabe o que diz. Pra se ter fé, é preciso coragem. Dia ou ruim ou não, minha fé continua. E não me sinto errada. Preciso da razão, mas, veja só, a razão tem limite, e minha vida não.
Eu vivo sem prática. Imito a vida fazendo arte, ou o contrário. Nunca sei ao certo. Não me preocupo muito com isso. Eu sou só um corpo, disfarçada de Isabela, mas meu nome é Mariana, Fernanda e Rafaela, e não somos nada iguais. Mas, estamos todas apaixonadas.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

O Melhor Lugar do Mundo (pensar, sonhar e escrever a partir das 8 Metas do Milênio).

O melhor lugar do mundo é aquele mundo sem preconceitos, com igualdade, e ética. Com pessoas mais conscientes, na questão social, do mundo e com os outros. E o mais importante, o Respeito. Desde pequena me ensinaram a ter respeito, acho que isso ajudaria muito o mundo, ter respeito com o próximo, com a natureza e com você mesmo!
Não atrople ninguém para conseguiur o que quer. As pessoas têm que saber que um dia se perde, outro se ganha. Você não precisa alimentar inveja porque perdeu uma vez. Um pouco menos de egoísmo seria bom. Mas, foi assim que fomos ensinados, nascemos vendo isso na TV, crescemos acreditando que o mundo melhor, é o nosso.
Que se você tiver uma boa vida, e feliz, você está no seu "Melhor Lugar do Mundo." Eu sonho com aréas mais verdes, com mais verdade nas pessoas, com mais bondade. Talvez, eu sonhe de mais. Com mais interesse, tenho certeza que pelo menos no Brasil, a falta de interesse é grande, com estudos, a natureza, com a saúde, com o próximo. E ninguém nasceu assim, sem interesse. Por isso, nunca é tarde pra mudar isso. Sinceramente, o "Melhor lugar do mundo" não existe, mas é isso que estou tentando dizer. O "Melhor Lugar do Mundo", não será Deus que vai fazer, seremos nós. Independente de qualquer religião, a lógica é clara, a terra foi dada para nós, e como qualquer presente, temos que cuidar. As pessoas tem que parar de ser bondosas só no Natal! O menino de rua, que não tem família, não têm fome só no Natal. Você gasta água mais do que precisa, mas quando vê o Jornal das 8 dizendo que ela está acabando, fica com peso na consciência. Somos o que sobrou, mas não queremos a sobra. Pra isso, precisamos da melhora, você não precisa ser Che Guevara. Só em tua casa, mudando os hábitos, isso tráz uma grande revolução. Eu acho engraçado quem diz que não vai estar aqui, quando tudo estiver acabo. Quando a água não ser mais potável, quando a camada de ozônio não será mais "camada", porquê seus filhos vão estar, seus netos, bisnetos, se nós ajudar-mos! Que atitute tão mesquinha é essa de não pensar nos próximos, se no passado, as pessoas não tivessem cuidado bem do mundo, sabe se lá, estaríamos ainda aqui. Aqueles hippies podiam ser doidos, mas sua filosofia nem tanto, em 3 dias conseguiram paz, e nós nem em 1 dia, a conseguimos! Acho que pra ter bondade, têm que ter coragem, nesses dias. Então, desejo coragem para nós. Nós, às vezes, dizemos: "Por quê irei lutar?" Se não temos uma grande causa. Mas, não precisamos acumular mais violência, uma grande guerra, não precisamos voltar a época do Militarismo! Tudo bem, eu também queria ter feito algo, mas se eles fizeram foi para nós não termos que sofrer isso! Quer causa maior do que a nossa sobrevivência?! A nossa depressão não é maior que a Mãe natureza, ponha isso na sua cabeça! Têm tanta coisa pra lutar. Nós temos uma utopia, e isso não precisa ser para sempre uma fantasia.




(minha redação pro concurso, me desejem sorte!)

domingo, 13 de maio de 2007

Nem pior, nem melhor, diferente.

Mas acho que sou pior.
Pior porque não consegui me adaptar.
Pior porque não consigo me sentir melhor que outro, apenas por possuir uma roupa cara, um celular com câmera ou um carro com milhões de cavalos.
Pior porque não consigo seguir tendências de massa e acabo isolada.
Todos são felizes na ignorância, gastam o que não tem, dançam no escuro, conseguem não sentir remorso com a fome de crianças mais carentes, aceita. Dormem felizes. E tantas noites minhas são mal dormidas.
Sou pior porque vejo que a novela não retrata um país desigual e não conseguir assistir, pior por não conseguir ser entretido por bundas rebolantes, e programas de fofoca.
Pior por acreditar que o homem pode mudar sim, a realidade.
Pior porque possuo idéias de igualdade, e isso também me exclui, cada um quer o seu, custe o que custar.
Pior por não sorrir com exterioridades, de não achar normal o cotidiano, não achar “legal” ser fútil, mas talvez se fosse me tornaria mais feliz, é o que parece quando velo eles.
Sou pior porque vejo todos felizes sem se importar, sendo humilhados no trabalho, sendo esvaídos de sua juventude dia à dia em fabricas e comércios. E, apesar disso, no fim do mês, libertam um sorriso ao verem seus salários; e compram mais coisas das quais não precisam em sua vida. E ninguém se importa com o aquecimento global, nem com a Amazônia, e nem com eles mesmos! E sou pior porque parece que só eu vejo!
Pior porque não concordo com Darwin, mas admito que não me adaptei; e o mundo é que me consome, jogando-me na solidão, me deixando mais confusa de estar certa ou não. Justo eu que achava que os fracos deveriam ser amparados por quem tem sei lá o que a mais. Sou pior porque só sería totalmente feliz em um mundo onde inexistiria desigualdade, ignorância e terceirização de culpas; onde cada ser, saberia o que é relevante; sem guerras, sem fome e principalmente sem aceita-lás como meros fatos do cotidiano. Mas são felizes, justamente, por não se sentirem culpados, por não terem a responsabilidade de ser parte de um todo, por não saberem que são fatores preponderantes de mudança desta mesma realidade... enfim são felizes e eu não.
Não me conformei com isso e por isso continuo sendo pior.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Falta de interesse.

Depois de um tempo você perde o interesse nas pessoas. Pode ser por traumas, romances reveladores, confiança perdida, ou pelo contrário, por nenhuma surpresa. Isso não é uma decisão, você não pensa em se afastar dos outros, simplesmente acontece. Soa um pouco triste, mas na verdade é inteligente.
Porque eu perderia tempo com alguém que não entendo, que não gosto e não conheço? "Porquê temos que ser sociáveis, educados, simpáticos." Acontece que simpatia não era pra ser uma lição, mamãe e papai te ensinaram para que você tenha uma boa vida, que consiga emprego, amigos, e uma família. É sem fundamento, porque assim irão gostar do que eu finjo ser,e não quem sou. E respeito, que é o mais válido, eu tenho, e sei usar, mas essa lição aprendi a sozinha. E eles continuam dizendo: seja efusivo, aumente esse sorriso, seu chefe irá gostar, e assim você ganhará!
Tem pessoas que se perguntam quem realmente são. Um fruto da sociedade, da minha mãe, deles? Ou sou só eu mesmo aqui? As pessoas se tornaram máquinas, com o mesmo papo chato e a limitação que ninguém consegue mais ver. A falta de interesse se torna aceitável. E acredito que agora ninguém mais se sinta culpado.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Lua Adversa

Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser minha.

Fases que vão e que vêm
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.

E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...


Cecília Meirelles

terça-feira, 1 de maio de 2007

It's a cheap melodrama.

Sabe aquela faísca de vida que eles falam? Eu não sei se você já viu, ou sentiu. Mas com certeza irá sentir. Porque eu vi, em um dia normal, naqueles dias que você só espera a rotina, que nada ti surpreende. Naquela poesia clichê, que você se escondeu por anos, pra tentar explicar porque você é assim e porque todos os seus romances viraram novela. Você ficou longe por muito tempo, sua inocência acabou, e não tem a quem culpar, porque você sabe que o culpado é você. Tentou encontrar respostas nas coisas que já sabe. E vê todos reclamando e deseja ter asas pra sair dali, pra se encontrar no final. E é tudo um melodrama barato, você tenta e tenta... Mas sempre será aquela que você mesma fez, desenhou meticulosamente, e tenta acreditar que não. Quando se olha no espelho, vê todos os defeitos e percebe que perdeu sua faísca.

terça-feira, 24 de abril de 2007

"Ninguém respeita a constituição. Mas, todos acreditam no futuro da nação."

São 12:43 da noite, e eu acordada. Mas, também, não estou preocupada. Amanhã não haverá aula. Haverá uma paralisação, uma forma de chamar a atenção do governo ou uma forma dos alunos perderem aula. Não é uma greve. Pelo menos foi o que eles responderam. Mas o que precisamos para ter uma greve? Uma causa, sim. Tá, o que mais? Hum... o líder! Sim! Isso é muito importante em qualquer causa. Então, o líder dessa greve é a escola, o vilão da história é o governo. A escola trabalha para o governo que dá salários, mas não aumento. A causa é o aumento de salário. No português claro, dinheiro, money, mufunfa! Aquela nota verdinha que faz rodar o mundo. Rodar, sim! Por quê? Porque é um ciclo. Depois de tanto tempo na escola, sabemos o que é um ciclo. O ciclo não para, se torna vicioso. Escola, governo, direito, aumento. Aula, não tem aula, aluno, mas não professor.
Lembra daquela música do Renato Russo, "Que país é esse?" Foi a 1° música que o seu professor de violão te ensinou. Lembrou, ? O cara morreu há 11 anos atrás. Eu não sei há quantos anos a música foi lançada, mas, sei que faz tempo. Ele falava da época, do que estava acontecendo nesse país. Fazia uma crítica a ao governo e blá blá... Agora, me explica. Como essa música se encaixa nesse país ainda?

segunda-feira, 23 de abril de 2007

A vida como um filme seria...

Ontem fui ver "Hannibal - A Origem do Mal" no cinema. Eu recomendo.
É incrível como um filme pode fazer você ter sentimentos tão intensos pelos personagens, como se fossem pessoas de verdade. Você sente ódio, amor, pena, etc, por algo que não existe. Quando você sai do cinema, se sente inspirado, quer lutar pela mesma causa. Você se sente o próprio personagem. Usa as idéias dele na sua vida. No entanto, por pouco tempo, ou por um dia. Isso tudo perde magia. Porque no filme, os personagens têm como pular as partes chatas da vida, tem a frase perfeita para a ocasião e até uma boa trilha sonora. E acho que a coisa que mais desejamos: o final feliz. Mas esquecemos de uma coisa, que é o mais importante. O que nos faz ainda estarmos aqui. No filme você não chora, não lamenta, não ri, e nem ama de verdade. E por isso, eu não quero ser um personagem.

sábado, 21 de abril de 2007

Uma receita.

Quando estava na 4° série, aconteceu um fato que me marcou. Vou contar, mais ou menos o que lembro: Minha professora, tia Silvia explicava as formas de textos que existem na língua portuguesa. Alguns se arriscavam, e diziam que forma de texto achavam que era. Foi quando, tia Silvia nos mostrou um muito diferente, e ninguém soube dar uma boa resposta. Então, quando tia Silvia estava prestes a dizer a resposta. Maria Fernanda, uma menina gordinha que todos alopravam, levantou a mão e disse: "Não é uma receita?" A classe riu tanto que soavam como umas hienas. Mas, tia Silvia não riu, e disse: "Isso mesmo, Maria Fernanda, a resposta esta correta!"
Eu não sei quanto a eles, mas eu me senti uma idiota naquela hora. Não entendo o porque todos se acharam mais inteligente do que a Maria Fernanda. Não sei se é por culpa ou não, mas eu ainda me lembro desse fato e vejo que não foi a idade que nos fez rir, foi pura ignorância.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Salvando o mundo.

Acorda, lava o rosto, toma café e vai pra escola. Dorme na aula, chega em casa, loga no orkut, come de novo, a noite é consumida pela TV e depois vai dormir. E a boa ação do dia? O mundo melhoraria se eu fizesse? O fato é que, todas as escolas públicas estão participando de um concurso de redação, cujo o tema é: "O Mundo Perfeito", ou algo assim... Eu não dei muita bola quando a professora começou a falar, mas uma amiga disse: "Isa, por que você não faz?" Então, comecei a prestar mais atenção, e me inscrevi. Nunca parei para pensar mesmo nisso. Agora
eu não sei o que penso sobre o mundo, sobre o que poderia fazer um mundo perfeito, aliás, o perfeito não existe! Ninguém nunca alcançou a perfeição, e não vejo como esse mundo irá alcançar! Como vou dizer como salvar o mundo, se não acredito em sua salvação ?!
Deixando isso mais claro, o mundo perfeito esta em cada pessoa. Uma mulher de 30 anos, com um bom salário, o emprego dos seus sonhos e sucesso pessoal, está no seu mundo perfeito. E é por isso que o mundo perfeito não existe para todos. Estamos aqui para fazer nosso mundo ficar perfeito, no português claro, o resto que se fodam! O chamado "Individualismo".
Esse é meu rascunho até agora, mas quero ser menos "Nietzsche" na redação. Porque mesmo, que eu não acredite na perfeição do mundo, eu acredito na sua melhora.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Aderindo a nova moda.

Eu tenho mania de escrever no computador e acho que isso não é bom. Queria ter o hábito de usar mais a caneta do que o teclado. Porquê os grandes escritores o têm. Mas, já que não tenho, esse seria um bom jeito de não perder meus textos. ;)