quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Carta ao vidente

"Agora, eu me encrapulo o máximo possível. Por quê? Quero ser poeta e trabalho para tornar-me vidente: Você não compreenderá nada e eu quase que não saberia explicá-lo. Trata-se de chegar ao desconhecido através do desregramento de todos os sentidos. Os sofrimentos são enormes, mas é preciso ser forte, ter nascido poeta, e eu me reconheci poeta. Não é de modo algum culpa minha. É errado dizer: Eu penso: dever-se-ia dizer: sou pensado. — Perdão pelo jogo de palavras. "

Arthur Rimbaud

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Nós, os passionistas, somos também..

..preguiçosos. Você já parou para pensar como a preguiça atrasa as nossas vidas? Atrasa a nossa evolução. Veja só: somos capazes de votar em qualquer candidato (um que você nem lembra o nome, só foi com a cara) ou simplesmente não votar por preguiça. Sabe preguiça de tentar o mundinho em volta. Perto da sua casa ou a sua cidade, estado e país. Mas o intrigante mesmo é que podemos ser assim e ao mesmo tempo sermos tão passionais em questão as outras pessoas. Pode ser no trânsito dando ao menino de rua uma gorjeta ou dando um prato de comida ao senhor que pediu na frente do portão de sua casa, ou até uma cesta básica doada de coração para uma família desconhecida. Ajudamos um e damos às costas ao monte. Qual o motivo? É correto? Sim, eu acredito que sim. Uma vida tem um valor inestimável. Que nós meros humanos não somos capazes de imaginar. O fato de ajudar o próximo ou na verdade, o mais próximo não diminui o tamanho da atitude. Nós ainda vemos as coisas muito no preto e branco. Pensamos tão racionalmente que vemos tudo como um todo, as pessoas mesmo, por exemplo, como um todo. Não olhamos para cada um. Concluo que o mais fácil seja ajudar o próximo, isso engrandece. Nos engradece moralmente e isso é objetivo não?