quarta-feira, 6 de junho de 2007

Desabafar é transgredir.

Um pouxo mais de estupidez, meio copo de frieza e duas colheres de indiferença. E você se vê como uma receita. Massa dura, receita da Vó, cobertura a gosto. Às vezes, tenho medo do que vou dizer, porquê nem tudo que eu digo é o que eu falo... e saí assim, só serve pra se arrepender. Desconta, acaba, deixa tudo assim, meio desequilibrado. E nessa hora até o ser mais amado, passa a ser o mais odiado. E não tendo uma boa causa pra isso, só por um nervosismo qualquer.
Eu tenho impressão que tenho guardado um monstro dentro de mim, que corrói meu coração, às vezes, é esquecido, mas qualquer sentimento ruim vem para alimentá-lo. E quando algo assim, de tamanho valor acontece, ele vem à tona. Deixa todos com receio, por isso que digo, nem o mais conhecido sabe, eu que sou eu não sei nem da metade. Hoje sou Rafaela, amanhã posso ser Fernanda, e depois Maria, embora, eu saiba, sempre fui e serei Isabela. Mesmo não tendo mostrado a diferença, não tendo falado dos meus sentimentos. Eu tenho uma filosofia positiva da vida, mas nem sempre consigo ser alegrinha, e ter uma história pra contar.