segunda-feira, 11 de junho de 2007

Cavalos-marinhos.

Eu tenho uma amiga, uma boa amiga. Que não precisa de anos, pra eu saber tudo, ou quase tudo dela. Acontece, que pelo menos o que sei, é que ela não acreditava muito nessa baboseira de amor, muito menos de destino. Sempre com a cabeça no lugar, e me mostrando os fatos, para que eu colocasse meus pés no chão. Mas, es que o destino muda até o mais erudito, não é? Aliás, o culpado, ou herói disso, nem se pode dizer que foi o destino, e sim o Amor. Com Azão (A), ou azinho (a), é tudo amor, aquele sentimento que faz querermos correr gritando na rua o nome do amado, e nem se importar com sua aparência, o que os outros dizem, ou se o final vai ser feliz. É, a coisa que até mesmo os mais céticos, não entendem com fatos. O Amor não se analisa. E eu acho isso fantástico. Mais fantástico, ter acontecido isso com minha querida amiga, ele fez crescer naquela sementinha que ela guardava escondida uma flor linda, cheia de vida, acho que até ela não se reconhece, às vezes, e é pra isso mesmo, que o amor existe. Para nos reinvertamos, nos conhecer, e fazermos o melhor do que temos. Sorte ou não, destino ou não. Vai saber, o que sei é que se pessoas entram na nossa vida para nos completar tem que ser por inteiro, tem que ser para melhor. O amor, não é egoísta como muitos pensam, você não precisa dosá-lo, você tem é que cuidá-lo. Do jeito que eu falo, até parece que tenho 60 anos, ou sou uma pessoa muito bem resolvida, e nada disso. Sou mais minha amiga do que ela mesma. Eu encontrei meu cavalo-marinho agora também. E não tenho certeza de muito coisa, só posso falar para vocês amarem, sem medo do final da história, porque nenhum amor vem para o mal, se for verdadeiro. Nenhum.