quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Pra tentar me descobrir, me desfaço do meu eixo, acho graça do meu jeito.

Procuro me entender com meus desejos, com um rapaz e com o seu beijo.

Tento me lembrar dos sabores, dos momentos, dos medos e do cheiro.

Nada será confortável, enquanto eu não encontrar minha alma.

Dizem que ela é transparente, então, como é que vou achá-la?

Se ao menos tivesse cor, um sabor, seria mais fácil procurá-la.

Finalmente se saber confortável, ou pílula de alegria.

Sou discorância entre a teoria e a prática.

Um pequeno quebra-cabeça, mas com alma.