sexta-feira, 8 de junho de 2007

A morte é minha inimiga.

Me peguei pensando na morte, passei a madrugada em claro. Eu tenho um medo particular dela, pode se dizer que sou medrosa, medrosa pelo desconhecido. Mas eu duvido que exista alguém com absoluta certeza dela, sem nenhum friozinho na barriga. Quando eu filósofo muito antes de dormir, tenho medo de não acordar. Que bobeira, esses assuntos sempre estiveram aí, e só quando o analisamos temos medo de ser verdade. Com certeza, você já viu algum filme de espírito e ficou com medo de ir dormir, embora soubesse que isso já existisse, mesmo se você não acredita. Cheguei a conlusão de não demorar muito para morrer, e se puder, morrer por um acidente, algo indesperado seria melhor, preferiria não sentir a morte vir. Mesmo sabendo que isso foge do meu poder. Talvez, eu tenha mais medo de deixar meu corpo do que ir para o desconhecido. Porquê mesmo que sinto que não sou daqui, meio perdida no tempo, meio excluída com meus pensamentos, sempre gostei daqui. Adoro este mundo, quero tanto saber de tudo, ver as mudanças, conhecer lugares e coisas diferentes e fazer algo para melhorar essa mesquinharia podre. Então, é isso que me amedronta, porque se morrer perdi o tempo de fazer o que eu queria. "Perdi o tempo." Tal expressão, me deixa com mais medo, o tempo corre tão rápido e eu continuo a filosofar, a escrever para quem ser interessar. Espero só que "lá", onde for que seja, possa ser parecido com aqui, com pessoas diferentes, um pouco de cotidiano, show businnes...para eu poder crescer, e ver os outros crescer. É estupidez ficar esperando por ela e mais ainda ter medo dela, mas, escrevo isso com desejo contrário, para que sintam a vida, e que tenham mais medo de não vivê-la do que perdê-la.