domingo, 24 de junho de 2007

Vento, ventania me leve para a porta do céu...

Uma daquelas ventanias que passam na sua cabeça, que era supostamente pra fazer baderna, no entanto, me deixou assim, toda esclarecida com a vida. Mais evoluída e com uma nova filosofia. Não digo, que me libertou, e sim abriu, abriu a cabeça para o que a gente não dava valor. Não digo que só é culpa do amor, porquê sem querer... você cresce. Sem uma causa aparente, embora saiba que exista. É o mistério da vida não é? São o que eles dizem... Isso me lembrou aquela frase do filme "Elizabethtown" que a Kirsten Durst diz: "É o que eles dizem.." e o Orlando Bloom responde: "Mas quem são eles?" (Não lembro o nome dos personagens) Tá, a frase é clichê de um filme modinha. Mas, me fez pensar: Quem são "eles"? A tevê? Nossos pais? A sociedade? Eu tô começando a acreditar que "eles" somos nós disfarçados. A nossa consciência disfarçada de bom senso. Um modo de não dizermos que concordamos com a hipocrisia da sociedade, e fazer o mesmo. Covardia é uma coisa triste de ser ver. E vou culpar a quem? Aliás, chega de apontar os dedos para as pessoas. Porquê você aponta um, e são apontados três, sem querer, para você. Eu só quero ter e saber que a decência ainda existe. E que eu posso dar valor para isso. E esquecer do que foi me imposto. Por pouco, você acha o que já tinha. Uma pessoa muito sábia me disse um dia: "Isso aqui é só o corpo" E é. Não é?! Se fôssemos só corpo não existiria os sentimentos e se estes não existissem seríamos só corpo. Parece muito confuso, parece que o caminho é difícil. E não temos de esperar ninguém avisar. A resposta sempre esteve aí dentro de você. Em algum lugar entre seu "Boa noite" e "Bom dia!", onde as ondas são mais que ondas, e onde o que "eles" pensam não são nada perto da essência que existe em você.