Pra tentar me descobrir, me desfaço do meu eixo, acho graça do meu jeito.
Procuro me entender com meus desejos, com um rapaz e com o seu beijo.
Tento me lembrar dos sabores, dos momentos, dos medos e do cheiro.
Nada será confortável, enquanto eu não encontrar minha alma.
Dizem que ela é transparente, então, como é que vou achá-la?
Se ao menos tivesse cor, um sabor, seria mais fácil procurá-la.
Finalmente se saber confortável, ou pílula de alegria.
Sou discorância entre a teoria e a prática.
Um pequeno quebra-cabeça, mas com alma.