quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Sempre fui muito interessada nos mistérios da mente. Gosto de chacoalhar a cabeça até entender porquê me senti de tal maneira ou da onde veio tal sentimento. Confesso que nem sempre a resposta é politicamente correta, por assim dizer. But there is the trick of mind.
Analisemos um dos sentimentos mais misteriosos que existe: o Amor. Visando relacionamentos, o que faz uma pessoa amar outra? Acredito que está relacionado com a falta das coisas que você não tem, então procura no outro. O problema é a prática dessa troca.
O ser humano aceita o fato que erra e que esta aprendendo constantemente, mas não aceita que seu parceiro também esteja. Esquecem que, tirando os 50% de coisas que gostam no parceiro, existem ainda os outros 50% das surpresas que ele tende a te mostrar. E, às vezes, que surpresas hein!
Quando se ama, usamos a mente para juntar as coisas boas, ignorar as ruins e inventar o resto. Porém, pode se dizer amor? Já que a idéia que nos passam, é que este é um sentimento absoluto, sem lacunas. Embora, você ame um desconhecido. Não digo isso para assustar ninguém e, sim para mostrar que na verdade, por trás de todo sentimento há uma cortina, mesmo enxergando tudo, não deixamos de desejar algo que talvez esteja escondido.
Ainda assim, é difícil definir o Amor. Concluo que faz parte desse sentimento alguns significado ocultos, mas nada é tão oculto que sua mente desconheça o real significado.
Tela: Os Amantes, Magritte (1928)

5 comentários:

Anônimo disse...

você é fantástica, cada vez que leio seus textos fico mais feliz, você escreve divinamente, e seus textos me mostram que ainda existem pessoas pensantes, com opinião,que nao se importa em expor seus pensamentos sem medo e ainda suas dicas de filme, música e livros, uma melhor que a outra espero um dia poder te conhecer pessoalmente, parabéns, você está cada vez melhor!

Unknown disse...

Belos textos. Parábens!

Unknown disse...

Bela, adorei! És bela em tudo, tu fazes jus ao nome =)
Quanto a amar o outro.. lembrei de um pensamento triste de Nietzsche que diz que o que amamos nao é o outro mas sim, a cena. A cena do que o outro representa. A imagem, por fim.
saudades. te adoro!

Fernando disse...

Lindo.
Primeiramente encantado pelo seu sorriso, agora me peguei fixado pelas suas palavras!
Que seu caminho seje pleno, sempre.

Yuri Jerônimo Brilhante disse...

No início dos tempos os homens eram fortes e poderosos. E essa força e poder eram constante e crescente cada vez mais e mais. Sendo, assim, os Deuses temendo que esse poder crescente pudesse superá-los em grandeza de espírito: resolveram limitá-lo, punindo dessa forma os homens. Com isso, a partir de então: Os homens tinham quatro de tudo que hoje têm apenas dois, e dois de tudo que agora têm somente um. E a partir daí os homens vêm procurando sua outra parte. E a isso deu-se o nome de AMOR.