sexta-feira, 7 de novembro de 2008
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Estórias de Sara
Bom, noite adentro, ele começou a puxar a cadeira mais para o lado. Eu, boba nem nada, não puxava mais para perto, mas também não saia do lugar. Quando senti o momento chegando, um amigo entrou na conversa: - Sara, fulano está aqui! Um pouco sem graça, ele me olha. Eu mais ainda. Embora, com toda a educação que os meus pais me deram, simplesmente ri. Meu amigo já estava pra lá de bêbado, e acho que essa foi minha melhor desculpa.
Muita cerveja não combina comigo. Tenho sempre que fazer ponte aérea entre o sofá e o banheiro. Então, eu fui mais uma vez. Maldita vez. Quando voltei uma menina estava lá conversando com ele. Senti um certo ciuminho não vou mentir. Mas como toda mulher, sei ser atriz quando é preciso. Me sentei ao lado deles e a cumprimentei como se fosse minha melhor amiga. Dei risada das suas piadas sem graça. Até o ponto de a situação ficar ridícula.
Estávamos parecendo duas hienas brigando por um pedaço de carne. Resolvi me abster da disputa. Me levantei e fui conversar com uns amigos. Não demorou muito para ele vir atrás. Meio sem graça, tentou puxar assunto. Mas eu já estava cansada. Disse que ia embora.
Ele me acompanhou até o ultimo minuto do caminho até a saída. Pensei: agora vai.
Eu vi tudo em câmera lenta, a ansiedade contida, sua mão sem saber o que fazer, o rosto dele vindo em minha direção na hora da despedida e o mais importante: nenhum amigo bêbado em volta para atrapalhar. E então, chegando mais perto ele me disse: - Me passa seu msn, pra gente conversar mais.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Deusa da Teimosia
Quero possuir o poder da mudança, sei que eu tenho em algum lugar dentro de mim. Eu continuo há existir, não? Acredito que seja devido a mim, devido às minhas conquistas até hoje. Essa vida toda foi um desafio, então, eu posso mudar o que foi previsto. Mesmo porquê, eu sou a Deusa da Teimosia.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Carta ao vidente
Arthur Rimbaud
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Nós, os passionistas, somos também..
..preguiçosos. Você já parou para pensar como a preguiça atrasa as nossas vidas? Atrasa a nossa evolução. Veja só: somos capazes de votar em qualquer candidato (um que você nem lembra o nome, só foi com a cara) ou simplesmente não votar por preguiça. Sabe preguiça de tentar o mundinho em volta. Perto da sua casa ou a sua cidade, estado e país. Mas o intrigante mesmo é que podemos ser assim e ao mesmo tempo sermos tão passionais em questão as outras pessoas. Pode ser no trânsito dando ao menino de rua uma gorjeta ou dando um prato de comida ao senhor que pediu na frente do portão de sua casa, ou até uma cesta básica doada de coração para uma família desconhecida. Ajudamos um e damos às costas ao monte. Qual o motivo? É correto? Sim, eu acredito que sim. Uma vida tem um valor inestimável. Que nós meros humanos não somos capazes de imaginar. O fato de ajudar o próximo ou na verdade, o mais próximo não diminui o tamanho da atitude. Nós ainda vemos as coisas muito no preto e branco. Pensamos tão racionalmente que vemos tudo como um todo, as pessoas mesmo, por exemplo, como um todo. Não olhamos para cada um. Concluo que o mais fácil seja ajudar o próximo, isso engrandece. Nos engradece moralmente e isso é objetivo não?
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Em meu diário estava...
terça-feira, 17 de junho de 2008
Imitadores da vida
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Relações benéficas
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Confissões de minha vida
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Shhh...
Existem alguns pensamento ou idéias que são nossos e de mais ninguém. Todo mundo precisa guardar um pouco de si mesmo. Senão, perde a graça. É como nosso mais valioso tesouro, aquela sensação gostosa de pensar o que quiser, mesmo porque ninguém lê pensamentos, né?
Não me entenda mal, acho que o que o mundo mais precisa no momento são boas idéias e seria egoísmo não compartilhá-las. Mas estou falando das idéias líricas, sinceras, momentâneas, sentimentais...como você queira chamar. Aquelas que parecem que não foram pensadas antes de sentir, que foram assopradas de canto na orelha com um propósito desconhecido. E nos deixam acreditar que naquele momento podemos mudar o mundo. E não o mundo como: a fome na África, o desemprego, o aquecimento global. E sim o nosso mundo interior. É o momento em que você olha para dentro e vê toda a capacidade que tem para ser alguém melhor. Que sim, podemos aprender com o que já erramos, e aceitar o conselho que já recebemos. Esta é a melhor música que guardo dentro de mim. Esta é a música do meu aprendizado.
sábado, 24 de maio de 2008
Errar por errar.
quinta-feira, 22 de maio de 2008
John Powell disse um dia:
terça-feira, 13 de maio de 2008
Gloria
Derretendo na maconha de ladrões
Selvagem cartão sobe em minha manga
Grosso coração de pedra
Meus pecados meus próprios
Eles pertecem a mim, mim
Pessoas dizem "Cuidado!"
Mas eu não me importo
As palavras são somente
Regras e regulamentos pra mim, mim
Eu adando no quarto, você sabe eu pareço tão orgulhosa
Eu me movendo nesta atmosfera, bom, qualquer coisa é permitida
E eu vou para essa festa aqui e eu somente estou entediado
Até que eu olhei pra fora da janela, vi a doce joven coisa
Corcovando na estacionamento relogio, aprendendo no estacionamento relogio
E oh, ela pareçe tão boa, ela pareçe tão legal
E eu senti este louco sentimento e então eu vou ah-ah fazer ela minha
Ooh, eu vou colocar meu feitiço nela
Aqui vem ela
Andando pela rua
Aqui vem ela]
Entrando atráves de minha porta
Aqui vem ela
Subindo meu degrau
Aqui vem ela
Valsando atráves do corredor
Num lindo vestido vermelho
E oh, ela pareçe tão boa, ela pareçe tão legal
E eu senti este louco sentimento e então eu vou ah-ah fazer ela minha
E então eu ouvi isto batendo em minha porta
Ouvir isto batendo na minha porta
E eu olhei pra cima para a grande torre relogio
E diz, "oh meu deus, aqui é meia noite!"
E meu baby está andando atráves da porta
Aprendendo em meu sofá ela sussura para mim e eu peguei o grande feitiço
E oh, ela pareçe tão boa, ela pareçe tão legal
E eu vou contar pro mundo que eu fiz somente ah-ah ela ser minha
E eu disse querida, conte-me seu nome, ela me contou seu nome
Ela sussurou para mim, ela me contou seu nome
E seu nome é, e seu nome é, e seu nome é, e seu nome é G-L-O-R-I-A-A-A-A-A-A...
Eu estava no estadio
Havia duas mil garotas gritando seu nome fora eu
Marie e Ruth mas para dizer a verdade
Eu não ouvia elas eu não via
Eu deixei meus olhos subir a grande torre do relogioe eu ouvi milhares de sinos batento em meu coração ding dong ding dong ding dong ding dong.
Contando o tempo, então você pode vir pro meu quarto
E você sussurou para mim e nós olhamos o grande mergulho
E oh, você estava tão boa, oh, você estava tão legal
E eu vou contar ao mundo que eu fiz ela ser minha
fiz ela ser minha
fiz ela ser minha
fiz ela ser minha
fiz ela ser minha
G-l-o-r-i-a gloria g-l-o-r-i-a gloria g-l-o-r-i-a gloria G-l-o-r-i-a gloria
E os sinos da torre tocam, "ding dong" eles tocam
Eles estão cantando, "Jesus morreu pelos pecados dos outros não pelos meus."
Patti Smith estava inspirada quando a escreveu. Hoje eu faço dela as minhas palavras.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Contida.
Me tiram a personalidade.
Me deixam sobre a pele um fino plástico transparente.
Mas eu o sinto escuro sobre mim, cor preta.
Meus lábios se trincam ao ouvir os risos.
Não há vontade para se falar.
Às vezes, nem para se impor.
Estou só o corpo, levado pelas ondas.
Tenho vergonha, mas não mudo de lugar.
O capital vale mais do que me expressar.
Só me faço contente quando este chegar.
Só quando este chegar.
sábado, 3 de maio de 2008
Ilusões do contidiano
quinta-feira, 24 de abril de 2008
E a ironia sempre presente em minha vida...
I'm miss world. Somebody kill me, please?
domingo, 20 de abril de 2008
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Um filme de Daniela Medeiros
Terminado o jantar, ela recolhe os pratos e os deixa de banho na pia. Então, vai para o seu quarto. No corredor da casa algumas fotos antigas, uma moça muito bonita em uma praia, um retrato de uma família:mamãe, papai, filhinho e filhinha. Daniela passa os olhos rápido pelas fotos e entra no seu quarto. Na sua cabeceira, um colar de pérolas, algo que com o salário dela e do marido juntos não poderiam comprar. Ela, então, para entretida com o efeito da luz sobre as pérolas. - Você vai tomar banho? diz o marido quando entra no quarto. Ela responde que não, então põe seu pijama e deita na cama, pensa duas vezes se devia retornar ao seu livro, Adélia Prado era o que ela estava lendo, mas o cansaço responde que não, e assim ela adormece. Em um cavalo branco ela se vê sentada, ao seu redor uma floresta bonita, tão clara que quase não consegue ver nada. Não há com o que se preocupar em um lugar assim.
to be continued...
sábado, 29 de março de 2008
sexta-feira, 28 de março de 2008
segunda-feira, 24 de março de 2008
Limite esdrúxulo.
Nunca saberão quem sou,
se posso amanhã mudar.
Sou até agora o que sobrou.
De ontem, e anteontem...
E de amanhã, quem sabe
o que será?
O ruídos dos carros na esquina
A cegueira que tráz o clarão
A mente de uma grande menina
Que acabou de usar o não.
Me proponho agora ao limite.
Não terei medo do desconhecido.
Já me foi concebida a liberdade.
Vou atrás do que me foi excluído...
Me defino então,
sou o que me dá vontade.
quinta-feira, 20 de março de 2008
Romance
O silêncio se fez importante.
Os olhares foram certeiros
para os amantes trapeiros.
Vinganças sem mentiras.
Respostas sem palavras.
Desculpas sem culpas.
Sinceramente não foram.
Profundamente se amam.
Cegamente se perdoam.
Lentamente se definham.
quarta-feira, 19 de março de 2008
segunda-feira, 10 de março de 2008
Faça uma forcinha.
sábado, 8 de março de 2008
Nossa última música.
domingo, 2 de março de 2008
Ela é...
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Me desculpe, mas eu tive que mentir para viver.
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Minha vida sem mim.
De olhos fechados na chuva.
Nunca pensou que fosse fazer algo assim.
Nunca se viu como...não sei como descreveria,
como uma dessas pessoas que gostam de olhar para a lua
ou que passam horas contemplando as ondas ou o pôr-do-sol.
Deve saber que tipo de pessoas estou falando. Talvez não saiba.
Seja como for, você gosta de ficar assim lutando contra o frio e
sentindo a água penetrando por sua camisa e tocando sua pele.
E da sensação do chão ficando fofo debaixo dos seus pés. E do cheiro. E do som da chuva batendo nas folhas.
De todas as coisas que estão nos livros que você ainda não leu.
Essa é você. Quem teria imaginado...você.